1 de julho de 2008

Teoria de recursos humanos

Como sabem estou num processo de selecção para outro emprego. Estive numa entrevista para realização de testes na semana passada e no dia imediatamente a seguir numa entrevista individual, à qual cheguei cheia de entusiasmo e de auto-confiança e da qual saí verdadeiramente motivada e com pica para começar uma nova etapa profissional. Ontem fui a nova entrevista, mas saí de lá bastante desmoralizada: as questões que me colocaram foram as mesmas, as informações adicionais que me deram não acrescentaram absolutamente nada ao que me foi dito na 1.ª entrevista, e como se não bastasse ainda equacionaram a minha resposta em caso de oferta de posição inferior, o que para mim foi uma desconsideração e desconhecimento completo da formação académica, profissional, da experiência profissional que já tive e que está no meu CV. Fiquei com vontade de perguntar ao senhor que estava à minha frente se tinha passado os olhos pelo curriculum. Para terminar saí de lá na mesma, com mais uma previsão de eventual contacto para terceira entrevista, com outra pessoa. Possivelmente para responder às mesmas questões e ter de repetir-me novamente sobre as minhas capacidades, percurso profissional, etc, etc. Talvez seja uma nova teoria nos recursos humanos: fazer os candidatos virem a várias entrevistas com A, B, C, e D, fazer sempre as mesmas perguntas, cansá-los, a ver se se contradizem e se percebemos logo (à terceira) os gazeteiros que eles são.

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