13 de junho de 2008

Estranha ocupação a minha

O que faço é uma espécie de casting: tem de ser a pessoa certa para o cliente certo, mas a primeira impressão é a que vai definir tudo. Por isso engoli em seco quando o meu último cliente disse que a nova colaboradora que eu tinha sugerido era um pouco grosseira, comparada com as anteriores. O que vale é que a senhora rapidamente provou que, embora mais tosca no exterior, é uma excelente pessoa no interior. Doce e muito responsável, cinco minutos bastam para sentir que podemos confiar nela.
Agora tenho novamente o desafio de a substituir: logo à tarde vou encontrar-me com futuros colaboradores num espaço público, eu levo panfletos para me identificar, ela traz camisa às flores e ele usa bigode e óculos. Parece que estou a jogar o Cluedo.

1 comentário:

EFP disse...

Sei do que falas. É difícil como o raio este negócio. Mais do que à partida se possa pensar... e a prestadora é a peça-chave que garante o sucesso ou não da coisa. Suerte.